NOTA DE PESAR
Foi com profunda consternação que o Movimento Cidadãos do Mundo recebeu a notícia do falecimento de Maurício Tavares, ocorrido ontem, aos 90 anos de idade.
Entristecidos pelo infeliz desenlace, apresentamos à família enlutada os nossos sentidos pêsames, acompanhados por um abraço solidário.
Maurício Tavares foi a figura principal da Secção de Atletismo do Pejão Atlético Clube. Referência maior do atletismo nortenho durante a primeira metade da década de 50 do século XX, firmou com brio e bravura os seus créditos de corredor de eleição entre a elite portuguesa da modalidade daquele tempo.
Dos seus ricos e honrosos pergaminhos desportivos destacam-se dois títulos de campeão nacional que muito contribuíram para o engrandecimento do clube mineiro.
Batendo-se galhardamente pelas cores do Pejão Atlético Clube, Maurício Tavares foi o porta-estandarte de Castelo de Paiva de norte a sul de Portugal. Mercê do seu provado esforço, tantas vezes traduzido em épicos triunfos noticiados em jornais de âmbito nacional, o nome desta nossa terra foi projetado mais alto e mais longe, atingindo cumes de glória desportiva nunca antes alcançados.
A dimensão e sobretudo as particulares circunstâncias das suas vitórias nas pistas e estradas do país fazem de Maurício Tavares uma das estrelas que mais intensamente brilha no firmamento do desporto paivense de todos os tempos.
Por proposta do Movimento Cidadãos do Mundo, o nome de Maurício Tavares foi atribuído a um espaço público concelhio, mais concretamente à rotunda implantada na entrada/saída da variante à EN 222, na Cruz da Carreira.
Maurício Tavares, natural de Rio Mau – Penafiel, fez de Castelo de Paiva a sua terra, que muito enobreceu.
Castelo de Paiva tinha – e tem – a obrigação moral de considerar Maurício Tavares um dos seus filhos mais ilustres, de acarinhar, valorizar, divulgar e perpetuar o seu nome e o seu legado histórico.
Descansa em paz, glorioso campeão nacional.
